O comando de Greve e Mobilização se reuniu ontem com o Reitor Joaquim após a assembleia dos docentes que decidiu pela manutenção da greve e retirada dos tapumes fixados na entrada da Universidade Estadual de Santa Cruz. O reitor continua afirmando que os portões estão em manutenção e que por sua vontade nem existiriam portões na universidade. “Os portões serão fixados assim que ficarem prontos”, disse o reitor Joaquim.
Sobre as consequências do decreto nº 12.583/11 o reitor afirmou que a situação da UESC não é tão ruim quanto as outras estaduais, exemplificando a UESB. “A UESC é capaz de passar pelo decreto como fez nos anos de 2009 e 2010, onde também houveram decretos da mesma natureza”.
Joaquim Bastos reconhece que as universidades estaduais baianas já não tem autonomia financeira há muito tempo. Segundo o reitor a sua maior dificuldade administrativa consiste em uma restrição até junho e julho, imposta pelo governo estadual sobre as fontes 40 e 61 (que ele não esclareceu a que se destinam).
Ele ainda afirmou ter “quadro e dinheiro para a contratação de 170 servidores” já aprovados e sem impactos no orçamento. E que diante da impossibilidade de contratar técnicos específicos para as demandas da universidade vai encaixar os recém contratados com perfil correspondente no intuito de solucionar alguns problemas de alguns cursos e laboratórios.
O Comando de greve irá protocolar na próxima semana uma reunião para o início de maio a fim de discutir a pauta interna mais extensa, proposta pelo movimento unificado de professores, estudantes e funcionários.
Por Ygor Schimidel
Estudante de Comunicação
"Movimento Mobiliza UESC"
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