Na assembleia dos docentes, relizada na tarde de terça-feira (19) ficou decidido, com 82 votos a favor, pela manutenção de Greve, ainda por tempo indeterminado. Os votos contrários somaram 26 e 2 abstenções. A plenária mostrou-se bastante decidida em continuar com a greve já que o desenvolvimento das duas reuniões com o governo, realizadas na semana passada, não acarretou em uma resposta favorável à categoria.
As reivindicações do movimento paredista continuam as mesmas. Os docentes protestam contra o Decreto 12.583 e a Portaria 001, ambos de contingenciamento orçamentário, que inviabilizam o desenvolvimento eficaz das atividades acadêmicas. Além disso, os professores querem que a clausula, apresentada em dezembro do ano passado a qual impede a abertura de novas negociações que impliquem impacto orçamentário, seja retirada para que o acordo de incorporação da CET seja assinado e a campanha salarial 2010 seja concluída.

Durante a reunião, outra questão foi levantada pela plenária: os portões da UESC. Foi cobrada uma explicação plausível do Reitor da Universidade, que estava presente, para a retirada dos portões em plena madrugada e logo após a deflagração da greve, porém o mesmo não quis se manifestar. Após uma extensa discussão, ficou resolvido que os “portões” improvisados de madeirite serão retirados e a base solicitou ao Reitor que os portões oficiais fossem reinstalados.
Para fortalecer o movimento, foram aprovadas algumas propostas para os próximos dias: quarta-feira (20) os professores das quatro universidades farão uma manifestação em Jequié, no dia 28 de abril acontecerá um “dia de fúria” (local a definir) e na primeira semana de maio (data a definir) realização de  um ato público em Salvador.

Por ADUSC - UESC