Inscrições para a Bolsa Permanência 2011.1

O período da inscrição para seleção de estudantes concorrentes à bolsa permanência começa dia 21 de fevereiro e perdura até às 15:30h do dia 02 de março. São oferecidas 840 bolsas, no valor de R$ 215,00 (duzentos e quinze reais), durante o período de março a junho de 2011, podendo ser renovada por mais um semestre, a critério da universidade, perante a declaração da manutenção da situação econômica.

Podem se inscrever alunos regulares dos cursos presenciais de graduação da UESC, que comprovem renda familiar per capita mensal até um salário mínino, os estudantes que atendam aos requisitos e sejam selecionados conforme os critérios estabelecidos no edital, serão classificados. O critério de avaliação é aquele que apresentar menor renda, sendo o desempate por quem tiver mais idade.

O estudante selecionado deverá comparecer à Assessoria de Assistência Estudantil – ASSEST, localizada no 1° andar da Torre, com o número da conta corrente em seu próprio nome, CPF e RG, para assinatura do Termo de Compromisso, até três dias úteis após divulgação do resultado final no site da UESC, sob pena de perda da vaga.

A renda per capita é calculada somando o total recebido pelos membros do grupo familiar (pessoas que vivam da mesma renda, moradores ou não da mesma casa, parentes ou não) dividida pelo numero de pessoas que vivem dessa renda. Ex:

Pai (recebe R$ 545,00)

Mãe (recebe R$ 00,00)

Irmão 1 que mora fora (recebe R$ 250,00)

Irmão 2 (recebe R$ 00,00)

Fulano que seu pai sustenta (recebe R$ 00,00)

Você (recebe R$ 00,00)

Avô (recebe R$ 600,00)                                                                                                   

Total: R$ 1395,00 (isso é a renda bruta)

Agora divide por o número de pessoas que vivem dessa renda:

1395,00 / 7 = R$ 199,28 (essa é a renda familiar per capita, que deve ser menor que R$ 545,00 o salário mínimo vigente no Brasil a partir de fevereiro de 2011)

A seleção da Bolsa Permanência não é tão criteriosa quanto deveria ser, em um país onde reina o trabalho informal, medir a renda per capita é ilusório, pois muitos não declaram seus ganhos ou não têm carteira assinada. Mas, querer que o governo tenha uma seleção 100% justa é tão utópico quanto esperar que somente os estudantes que tenham real necessidade se inscrevam.